30 de jan. de 2015

Luas de Plutão: Kerberus e Styx


Em 02 de julho de 2013 as duas novas luas de Plutão descobertas pelo telescópio Hubble, em 2011 e 2012, foram “batizadas” pela União Astronômica Internacional (IAU). 

Os nomes foram escolhidos numa votação aberta ao público. O nome mais votado foi Vulcan, mas não foi escolhido por já ter sido usado para nomear um planeta hipotético que se localizava entre Mercúrio e o Sol. Os nomes deveriam fazer referência à mitologia clássica, para combinar com o nome das outras luas de Plutão: Nix, Hydra e Charon. 

As luas P4 e P5 como eram chamadas, ganharam os nomes de Kerberus e Styx.  O nome Cérbero sofreu uma alteração para Kerberus, para evitar uma confusão da lua de Plutão com o asteroide 1865 Cerberus.

Estima-se que Kerberus, tenha o diâmetro de 13 a 34 quilômetros e Styx, que parece ter uma forma mais irregular, tenha o diâmetro de 10 a 25 quilômetros. Como podem ver, as luas são tão pequenas quanto o planeta que orbitam. Kerberus e Styx são provavelmente asteróides do Cinturão de Kuiper, que foram atraídos pela força gravitacional de Plutão.

Na mitologia, Cérbero é um cão de três cabeças que guarda a entrada de Hades ao submundo dos mortos e, Styx (ou Estige) é uma deusa que governa sobre o rio subterrâneo que separa o mundo dos vivos do mundo dos mortos.

Neste ano de 2015, quando a nave New Horizons viajar pela orbita de Plutão, a NASA pretende fazer observações mais aguçadas sobre Kerberus e Styx, e quem sabe descobrir mais algum mistério sobre o nosso planeta-anão.


Mais um "evento" para adicionarmos na agenda astronômica desse ano. Agora é esperar que a NASA obtenha sucesso na missão e nos brinde com novas informações sobre Plutão e suas luas. O texto deste post foi redigido e enviado por Victor Henrique, participante do Grupo de Estudos do Astronomia no Vale do Aço. Obrigada pela contribuição, Victor!


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Informações obtidas em pesquisa sobre o assunto nos principais canais de informação científica. 
Nenhum trecho de autoria de terceiros foi reproduzido.

28 de jan. de 2015

Exoplaneta com anéis gigantes 200 vezes maiores que os de Saturno descoberto!


Um exoplaneta jovem chamado J1407b tem um sistema de anéis gigantesco, muito mais pesado e cerca de 200 vezes maior que os anéis de Saturno. Os astrônomos descobriram o enorme planeta, ou possivelmente uma anã marrom (ou seja, uma estrela que não deu certo) quando ele eclipsou uma estrela muito jovem e parecida com nosso Sol chamada J1407. O sistema de anéis - o primeiro deste tipo a ser descoberto fora da Via Láctea - tem pelo menos 30 anéis, cada um deles medindo dezenas de milhões de quilômetros de diâmetro.

"Você pode pensar nele como um tipo de super-Saturno", disse Erick Mamajek, da Universidade de Rochester em um release para a imprensa. A equipe de Mamajek descobriu a estrela e seus eclipses incomuns em 2012, usando informação obtida em uma pesquisa feita para detectar gigantes de gás se movendo em frente de sua estrela-mãe. Depois, usando óptica adaptativa e espectroscopia Doppler, uma equipe liderada por Matthew Kenworthy, do Observatório de Leiden, na Holanda, descobriu que o escurecimento frequente na luminosidade de J1407 era causado por um planeta gigante, com um enorme sistema de anéis. As descobertas serão publicadas no The Astrophysical Journal.

Aqui está a concepção artística do sistema de anéis extrasolares que rodeiam J1407b e Saturno e seus anéis, em escala para comparação. O pequeno pontinho na parte de cima, à direita no quadrante, é Saturno! Os anéis são mostrados eclipsando a estrela J1407, como eles teriam aparecido no começo de 2007:




"Os detalhes que vemos na curva de luz são incríveis. O eclipse durou por várias semanas, mas é possível notar rápidas mudanças em escala de tempo de dezenas de minutos, como resultado das estruturas finas dos anéis", explica Kenworthy. Apesar de a estrela está longe demais para que os pesquisadores possam observar os anéis diretamente, a equipe pode elaborar um modelo usando rápidas variações na luminosidade da estrela ao passar pelos anéis.

Baseado na curva de luz¹, o diâmetro do sistema de anéis foi de cerca de 120 milhões de quilômetros e contém aproximadamente o valor de uma Terra de massa em suas partículas de poeira que obscurecem a luz. Os anéis bloquearam cerca de 95% da luz de J1407 por dias - o que significa que existe muito material para formação de satélites. Os pesquisadores já encontraram pelo menos uma lacuna limpa na estrutura do anel, que acreditam foi esculpida pela formação de um satélite (ou exolua) com uma massa entre a da Terra e de Marte, e um período orbital de cerca de dois anos em torno de J1407b.

Os anéis vão provavelmente se tornar menos densos ao longo dos próximos muitos milhões de anos, acabando por desaparecer como satélites. Júpiter e Saturno, quando era muito jovens, podem ter tido discos ao redor deles que levaram à formação de suas luas. "Até descobrirmos esse objeto em 2012, não havíamos encontrado nada que tivesse um sistema de anéis como esse", explica Mamajek. Esse é o primeiro vislumbre de formação de satélites em escala de milhões de quilômetros ao redor de um objeto subestelar".

O período orbital de J1207b ao redor de sua estrela é de aproximadamente uma década, e sua massa pode chegar a cerca de 40 vezes a massa de Júpiter. "Se pudéssemos substituir os anéis de Saturno pelos anéis ao redor de J1407b, eles seriam facilmente visíveis no céu noturno, muito maiores que uma lua cheia", explica Kenworthy. Nós seríamos capazes de vê-los ao entardecer, a olho nu, e capturá-los em fotos até mesmo com a câmera de um celular. Só por diversão, aqui está como os anéis de J1407, se colocador ao redor de Saturno, apareceriam no céu sobre o Velho Observatório em Leiden. :)




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¹ Na astronomia, curva de luz é o gráfico da intensidade de uma certa onda eletromagnética de um objeto celeste, com o passar do tempo. Curvas de luz podem ser periódicas, tais como em binárias eclipsantes, ou aperiódica, como em uma nova. O estudo da curva de luz, em conjunto com outras observações, pode revelar informações consideráveis sobre processos físicos que produzem tal curva. 
(S. V. H. Haugan Separating intrinsic and microlensing variability using parallax measurements. Ago, 1995)

Crédito imagens: Ron Miller (1 e 2), M. Kenworthy/Leiden (3) via Eurekalert!
Texto originalmente publicado no site I Fucking Love Science em 27/01/15. 
Todos os direitos reservados ao autor.
Tradução: Ludmila Deslandes/Astronomia no Vale do Aço

27 de jan. de 2015

Uma viagem a Andrômeda

Você já imaginou como seria viajar até a nossa vizinha galáctica, a famosa galáxia de Andrômeda? Ninguém tem a mais vaga ideia de como transpor esse imenso vazio cósmico. Ainda assim, graças ao Telescópio Espacial Hubble, podemos até imaginar como seria chegar lá e estudar suas estrelas individualmente. Combinando nada menos que 411 imagens, astrônomos operando o venerável satélite da Nasa construíram a visão mais detalhada já obtida dessa incrível galáxia.

A visão mais detalhada já produzida da galáxia de Andrômeda, obra do Telescópio Espacial Hubble
(Crédito: Nasa/ESA)

Pouco mais de um terço dela, um volume com 40 mil anos-luz de diâmetro, é visível no mosaico construído como parte de uma iniciativa conhecida pela sigla inglesa PHAT (Tesouro Pancromático de Andrômeda do Hubble, em português).
Apesar de linda, talvez a imagem panorâmica acima não faça jus ao projeto. Em sua versão mais ampla, para ser vista por inteiro, ela precisaria ser disposta em cerca de 600 televisores de alta resolução. São mais de 1,5 bilhão de pixels e mais de 4 gigabytes. Dê uma olhada num único pedacinho dela logo abaixo. (Ou, se você realmente quiser ficar embasbacado, visite esta versão com “zoom”.)

Um pequeno recorte da superimagem de Andrômeda. As setas indicam aglomerados estelares. (Crédito: Nasa/ESA)

No total, o Hubble conseguiu enxergar individualmente 100 milhões de estrelas. Acima, por exemplo, as setas indicam dois aglomerados de estrelas — berçários estelares marcados pela presença de muitas estrelas azuis. Ainda assim, claro, é um percentual pequeno do total de estrelas a habitar Andrômeda, estimado em 1 trilhão.

Imagem de contexto mostra o recorte de Andrômeda registrado pelo projeto. O retângulo mostra a região da foto de cima; o recorte irregular em volta também foi fotografado como parte do projeto PHAT. (Crédito: Nasa/ESA)
CONTEXTO GALÁCTICO
O resultado, apresentado em 05/01/15 na reunião da Sociedade Astronômica Americana, em Seattle (EUA), nos oferece uma oportunidade única de observar toda a organização que apresenta uma galáxia espiral de um ponto de vista de fora dela, a uma confortável distância de 2,5 milhões de anos-luz de distância. É o contorno de um problema que enfrentamos quando estudamos nossa própria galáxia, a Via Láctea. Como estamos “do lado de dentro”, por assim dizer, é muito mais difícil estudarmos a estrutura do nosso próprio lar galáctico. Sabe como é, o gramado do vizinho pode até não ser mais verde, mas é mais fácil de ver por inteiro.

Andrômeda, ao que tudo indica, é um pouco maior do que a Via Láctea e tem cerca do dobro da massa. Mas ambas são espirais, compostas por longos braços de poeira que se estendem da região central da galáxia como um turbilhão em torno do olho de um furacão. Estudar uma nos ajuda a compreender a outra, portanto.

O Sol, em torno do qual a Terra gira, é apenas uma modesta estrela anã amarela residente na periferia da Via Láctea, a cerca de 30 mil anos-luz do turbulento centro galáctico. De dentro da Via Láctea, admirando o céu noturno a olho nu, enxergamos apenas as estrelas mais brilhantes num raio de cerca de 4.000 anos-luz. Mesmo sem a poluição luminosa das grandes cidades, aquela visão ainda é modesta demais para compreendermos nossa pequenez.

Olhe, em vez disso, para Andrômeda, na imagem mais próxima. Escolha um pontinho de luz qualquer. É uma estrela. Agora observe os arredores. E isso é apenas um pequenino pedaço de uma galáxia espiral. Agora imagine que o Universo observável tem mais de uma centena de bilhões de galáxias parecidas com ela e com a nossa. Cada uma delas esse enxame de pequenos pontos de luz, cada uma uma estrela, a imensa maioria com sua coleção de planetas. Planetas como o nosso. Esse é o tamanho da nossa pequenez.

Ainda assim, nos aventuramos a olhar para cima e desvendar a história do cosmos. Construímos telescópios e foguetes. Com eles, aprofundamos nosso alcance. A imaginação humana pode ir a Andrômeda. Pode ir até o fim do Universo, se assim desejar. Quão pequenos somos, mas quão grandiosos são os nossos sonhos e como é maravilhosa a história cósmica que a ciência nos revela.

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Texto sugerido por nosso colaborador Gilberto Farias.
Texto de autoria de Salvador Nogueira para o blog Mensageiro Sideral, da Folha de S. Paulo, em 06/01/2015. Reproduzido parcialmente. Todos os direitos reservados ao autor. 
Texto completo: http://goo.gl/opbbA0

21 de jan. de 2015

Por dentro do Astronomia: equipe animada e observação astronômica

Ontem foi um dia muito especial e movimentado pra equipe do Astronomia no Vale do Aço.

Tivemos uma tarde de trabalho pesado, montando e testando uma estrutura idealizada por nós e melhorada e desenvolvida por nosso colaborador, Gilberto Farias, que vai minimizar a danada da poluição luminosa que enfrentamos no nosso "centro de observação", o campo de futebol do CEFET-MG Timóteo.

A turma toda colocou a mão na massa, e rapidinho estávamos com tudo pronto, só esperando anoitecer. Depois do trabalho e da espera, já que a noite não queria chegar nunca, finalmente pudemos contemplar um céu lindo, limpo, e todo estrelado! 

Vimos a Nebulosa de Órion, Sirius (a estrela mais brilhante no céu noturno), as Plêiades, Júpiter e suas quatro luas, conseguimos localizar com nossos telescópios, e até mesmo com o binóculo, o cometa Lovejoy, e encontramos uma estrela chamada Alcyone. hehe :)

A noite de observação marcou oficialmente o reinício das atividades do grupo em 2015, e foi uma prévia do que vem por aí. Em breve o calendário do Domingo Astronômico, evento de observação e informação em astronomia aberto à comunidade, será anunciado. Começaremos também a receber visitas de escolas da região (já agendou a sua?).

Esperamos ter ainda mais participação da comunidade e das escolas esse ano, já que ano passado foi fenomenal!

De uma coisa todos podem ter certeza: a equipe está animada, afinada, e sempre disposta a observar e se maravilhar com o céu! 

Pra encerrar o post, separamos umas fotos bem legais de ontem pra compartilhar com vocês. É o nosso jeito de fazer com que se sintam parte da família, e venham nos conhecer e prestigiar nas atividades que iremos promover esse ano! Ah, para ver as fotos em tamanho maior, basta clicar sobre elas! ;)


Um de nossos telescópios na "Sala do Astronomia", espaço que dividimos
com o laboratório de ensino de física do CEFET-MG Timóteo. 

Alguns livros de nossa Biblioteca, disponíveis para a equipe estudar
e se preparar para as palestras e eventos que fazemos.
O aprendizado precisa ser constante! 

Nossa "Galeria de Troféus". À esquerda, troféu de "Equipe Campeã" na
VI Mostra Brasileira de Foguetes (2012). À direita, "Menção Honrosa"
recebida na VIII Mostra Brasileira de Foguetes (2014). Os alunos destaque foram
participantes do Astronomia no Vale do Aço, e nos enchem de orgulho! :D   

E que comecem as montagens e os ajustes para a observação astronômica da equipe e teste do "Biombo Mágico do Gilberto", sonhado por todo mundo e feito real por nosso colaborador! A poluição luminosa deu uma boa trégua, e nos permitiu uma observação mais tranquila.













E enfim, o prêmio... céu estrelado e observação maravilhosa!

Algumas das estrelas das Plêiades.

Júpiter e seus quatro maiores satélites!

Essas duas fotos foram tiradas de forma super improvisada, utilizando uma câmera digital comum, que seguramos junto à ocular do telescópio. Esse ano ainda pretendemos conseguir inserir a astrofotografia de forma mais profissional em nossas atividades. 

Esperamos que tenham gostado de participar um pouco das nossas atividades nos bastidores. Até a próxima, pessoal!

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Crédito fotos: Ludmila Deslandes/Weber Feu

19 de jan. de 2015

O céu noturno e a poluição luminosa

Há um tempo atrás, publicamos em nossa página do facebook, sobre um trabalho fotográfico do artista francês Thierry Cohen (clique AQUI para acessar!). O projeto intitulado “Cidades Escurecidas” cria um mundo em que as grandes cidades e um céu noturno limpo coexistem. Através de uma técnica chamada “dia pela noite", o artista expõe fotografias noturnas em que o céu aparece com grande clareza nas grandes cidades.

Em um trabalho fotográfico similar ao de Thierry Cohen, com ênfase no céu e na luminosidade artificial, Rodrigo Zeferino, um fotógrafo e artista visual brasileiro, aqui do Vale do Aço, oferece a perspectiva oposta, revelando o céu em espaços urbanos repleto de poluição luminosa. 

Zeferino chamou a série fotográfica de "Noite Cega". Na descrição de sua exposição online, Rodrigo fala sobre a poluição luminosa e suas fotos:
"A poluição luminosa típica das cidades contemporâneas se manifesta em um halo de luz que se propaga por centenas de metros acima do espaço aéreo das regiões urbanizadas. É responsável pelo "apagamento" dos astros durante a noite e causa as aberrações aqui captadas pela câmera."

                                                                           






Apesar de render fotos belíssimas, Rodrigo Zeferino está coberto de razão: a poluição luminosa provoca mesmo o "apagamento" dos astros, e se torna um grande desafio a ser vencido pelos astrônomos, já que torna a observação muito mais difícil. 

Quanto menos luz artificial, mais limpo fica o céu, tornando possível observar, até mesmo a olho nu, muitos planetas, constelações, satélites artíficiais em movimento, e belíssimas chuvas de meteoros, por exemplo.

Confira mais de "Noite Cega" e do trabalho de Rodrigo Zeferino visitando seu site AQUI.

Passe também na página do Astronomia no Vale do Aço no Facebook, e confira o post em que é apresentado o trabalho de Thierry Cohen.  Lá  explicamos um pouco mais sobre a técnica utilizada por ele para obter o resultado magnífico de seus cliques. Deixamos o link direto no começo deste post pra você.

Aproveite e curta também a nossa página, para receber mais informações sobre astronomia. O link direto está na aba lateral do blog! ;)


17 de jan. de 2015

Programas e aplicativos para observar o céu

Essa semana perguntamos em nossa página do Facebook quais aplicativos o pessoal recomendava para ajudar na observação astronômica. 

Fizemos uma compilação com as respostas, e buscamos informações mais detalhadas sobre cada programa e aplicativo, para que você possa escolher qual ou quais te atendem melhor, e deixar sua observação do céu ainda melhor! ;) 

Dica importante: alguns aplicativos gratuitos oferecem mais funcionalidades ou melhor resolução com upgrade pago. O que costumamos fazer por aqui é baixar o app gratuito e testar. Só compramos se a tal funcionalidade se mostrar realmente muito essencial para o que queremos desenvolver.

Sem mais delongas, vamos ao que interessa!


Google Sky Map
Utilizando o sistema de geolocalização, o aplicativo mostra onde você está e a localização dos astros ao seu redor. Com um mapa bem construído e uma visualização simples, é possível encontrar todas as estrelas, constelações e planetas que quiser.

Ao iniciar o aplicativo, ele vai encontrar sua localização através do GPS. A imagem mostra estrelas, constelações e planetas, e você pode escolher o que deseja visualizar nas configurações. Se você deseja localizar um planeta ou um astro, digite o nome na busca. Uma seta no centro da tela indica para onde você deve mover o aparelho. Quando encontrar o que procura, o aplicativo mostra o resultado dentro de um círculo.

Para controlar o zoom nas imagens, escolha os botões de mais e menos. Além das opções de zoom, ícones aparecem no lado esquerdo da tela para que você habilite ou desabilite sua visualização. O primeiro mostra as estrelas, o segundo as constelações, o terceiro mostra outros objetos no espaço, o quarto os planetas, o quinto a grade de visualização e o sexto e último as imagens dos planetas – como Saturno, que aparece com seus anéis.

Quanto menos itens estiverem habilitados, mais limpa será sua imagem e mais fácil para encontrar o que procura.

O Google Sky Map está disponível para dispositivos com ANDROID, e pode ser baixado gratuitamente pela Play Store.



SkEye
É um planetário avançado que também pode ser usado como guia para telescópios. Possibilita a observação de estrelas, planetas e constelações, bem como objetos no espaço profundo. O aplicativo permite pesquisas e customização de sua interface.

O SkEye está disponível para dispositivos com ANDROID, e pode ser baixado gratuitamente pela Play Store.



Star Chart
O Star Chart é um mapa celeste que oferece em tempo real, através do uso da tecnologia GPS e de uma apurada simulação 3D, a localização precisa de estrelas, planetas e da lua visíveis da Terra.
As funcionalidades prometidas pelo APP são:
- Representação acurada de todas as estrelas visíveis nos hemisférios norte e sul – aproximadamente 120 mil estrelas
- Imagem 3D para observação de todos os planetas do sistema solar e suas luas
- Função Time Shift, que permite uma “viagem no tempo” na visualização do espaço
- Informações detalhadas sobre objetos sendo observados com um clique
- Zoom potente
- Totalmente configurável
- Permite configuração manual
Disponível para Android através da Play Store e para iOS, através da App Store.



Star Tracker
Planetário programado para dispositivos móveis, como a maioria dos aplicativos citados, tem a função “aponte e veja”. Basta apontar o tablet ou celular para o céu e identificar os objetos à sua volta. O aplicativo promete identificar com precisão o sol, a lua, os planetas do sistema solar, 88 constelações, além de 8.000 estrelas visíveis a olho nu. Localização do usuário pode ser definida automaticamente, com GPS, ou manualmente. Permite pesquisa. Opção de modo noturno, que protege os olhos em observações ao ar livre. Compasso 3D para indicação de objetos sendo pesquisados.
Disponivel para Android através da Play Store e para iOS, através da App Store.



Mooncast
Oferece informação diária sobre as fases da lua.
Está disponível para iOS na App Store, por U$0,99.
IMPORTANTE: há um aplicativo de mesmo nome para Android, mas um não tem NADA a ver com o outro! hehe



SatelliteSafari
Identifica e informa os satélites que irão passar por sua localização a qualquer hora do dia ou da noite. Há descrição detalhada de muitos satélites, e o banco de dados é atualizado a cada segundo, conforme informação do aplicativo.
Ele está disponível para Android na Play Store por R$7,99, e para iOS na App Store por U$2,99.



MeteoEarth
Aplicativo para acompanhamento da previsão do tempo. Permite navegação 3D pelo globo terrestre. Mapeia tempestades, incidência de raios e pressão atmosférica.
Está disponível para Android na Play Store por R$2,67, e para iOS na App Store por £2,99.



Stellarium
O Stellarium é um planetário de código aberto gratuito para o seu computador. Ele mostra um céu realista em três dimensões, da forma como você o vê a olho nu, com um binóculo ou com um telescópio.
Recursos informados:
1. Céu:
-catálogo padrão com mais de 600.000 estrelas
-catálogos extra com mais de 210 milhões de estrelas
-asterismos e ilustrações das constelações
- constelações para mais de 20 culturas
- imagens de nebulosas (catálogo Messier completo)
- Via Láctea realista
- atmosfera, nascer e pôr-do-sol bastante realistas
- os planetas e seus satélites
2. Interface:
- um zoom poderoso
- controle de tempo
- interface multilíngue
- projeção olho-de-peixe para cúpulas de planetário
- projeção de espelho esférico para a sua própria cúpula de baixo custo
- interface gráfica inteiramente nova e amplo controle pelo teclado
- controle de telescópio
3. Visualização:
-grade equatorial e azimutal
-cintilação das estrelas
-estrelas cadentes
-simulação de eclipses
-simulação de supernovas
-paisagens personalizáveis, agora com projeção esférica de imagens panorâmicas
4. Customização:
- sistema de complementos para adicionar satélites artificiais, simulação de oculares, configuração de telescópios, dentre outros
- possibilidade de adicionar novos objetos do sistema solar a partir de recursos disponíveis na rede
- adicione os seus próprios objetos do céu profundo, paisagens, imagens de constelações, apresentações

Você pode baixá-lo no site: http://www.stellarium.org/pt_BR/




Gostou das dicas? Sugere mais algum programa ou aplicativo? Conta pra gente aqui nos comentários!

Boa observação pra vocês!

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Fonte:
Todas as informações, inclusive preço de comercialização, foram retiradas das páginas dos aplicativos na Google Play Store, na App Store, e as informações do Stellarium no site próprio (link fornecido). Todas as informações foram reproduzidas conforme constam nas fontes e são de responsabilidade dos desenvolvedores.

15 de jan. de 2015

2015 com um segundo a mais?



Bom dia! Retomamos as nossas atividades aqui no blog comentanto sobre uma notícia recente: o segundo a mais que ganharemos em 2015. Você sabe porque isso vai acontecer? E o que isso tem a ver com astronomia?

Buscamos lá no site do Observatório Nacional, que é o responsável pela geração, conservação e disseminação da Hora Legal Brasileira, a informação!

O ano de 2015 terá um segundo a mais para fazer a correção do Tempo Atômico Internacional (TAI). Isso ocorre porque a velocidade de rotação do planeta Terra registra variações enquanto os relógios atômicos que geram e mantêm a hora legal possuem uma precisão que chega a um segundo em milhões de anos.

Assim, no dia 30 de junho, um segundo será acrescido ao Tempo Universal Coordenado (UTC),e o relógio oficial irá registrar a sequência: 23h59min59s - 23h59min60s, para só então passar a 1º de julho, 0h00min00s. Como essa correção é feita no horário de Greenwich, no Brasil a correção ocorrerá três horas antes.

O Observatório Nacional, como responsável pela Hora Legal Brasileira, fará o acréscimo desse segundo às 21h, horário de Brasília. Essa mudança, embora pareça pequena, é bastante significativa e impacta a sociedade, sobretudo no que se refere às relações comerciais. As empresas sincronizadas ao ON terão essa mudança automaticamente, enquanto as demais precisam providenciar suas adequações.

O chefe do Serviço de Geração e Disseminação da Hora, Mario Fittipaldi, explica que a velocidade de rotação da Terra sofre variações em virtude dos efeitos gravitacionais do Sol, da Lua e dos planetas, e também resultado dos deslocamentos de massas terrestres em diferentes partes do planeta.

A correção do "Segundo intercalado" ou "Leap Second" é determinada pelo IERS (International Earth Rotation and Reference Systems Service). A última aconteceu no dia 31 de dezembro de 2012, mas esse intervalo não é regular. Esses ajustes de 1 segundo são feitos desde 1972 e a partir de julho deste ano, a diferença entre o Tempo Atômico Internacional e o Tempo Universal Coordenado (UTC) somará 36 segundos.

Super bacana, não é mesmo?

Que tal assinar a nossa Newsletter para receber os posts do Astronomia no Vale do Aço diretamente em seu e-mail e não perder nenhuma informação? Basta cadastrar seu e-mail usando o campo na barra lateral!

Até a próxima, pessoal!


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Fontes: 
http://www.on.br/conteudo/noticias/Segundos2015.html
www.guiageo-mapas.com

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