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20 de jun. de 2016

XIV Astronomia no Parque - Parceria entre Astronomia no Vale do Aço e Parque da Ciência


Nos dias 14, 15 e 16 de junho, o Astronomia no Vale do Aço, em parceria com o Parque da Ciência, da Prefeitura Municipal de Ipatinga, participou do evento "Astronomia no Parque".

O evento contou com observações astronômicas dos planetas Júpiter, Saturno e Marte, além de observação da Lua, em quatro telescópios distribuídos no pátio do Parque da Ciência, anexo do Parque Ipanema, em Ipatinga. As sessões de observação contaram com a presença de alunos de escolas da região e pessoas da comunidade em geral.

Os alunos visitantes também participaram de palestras e oficinas ministradas pelos professores do CEFET-MG Leonardo Gabriel e Sidney Maia, do campus de Belo Horizonte, e Weber Feu, do campus de Timóteo.

Abaixo algumas fotos do evento, capturadas por Warley Souza, monitor do Astronomia do Vale do Aço.


28 de ago. de 2015

Após Lua Azul, nesse sábado teremos uma Superlua

Lua Azul no céu de São Paulo na noite de 31 de Julho.
Foto: Fábio Tito/G1

No dia 31 do último mês tivemos um evento raro, conhecido como “Lua azul”. O fenômeno ocorre, em média, uma vez a cada dois anos e meio, e deve se repetir somente em janeiro de 2018.

Mas por que “lua azul”?
Pra quem observou o céu nesse dia pôde observar que a cor da lua continuou a mesma, não se mostrando azul como muitos esperavam ver. A expressão 'lua azul' nada mais é do que um termo usado para designar a segunda lua cheia do mês. O uso desse termo teve origem de um erro ocorrido em 1946, quando um astrônomo amador publicou um texto em uma revista popular de astronomia dos Estados Unidos afirmando que à segunda lua cheia do mês dava-se o nome de lua azul. Desde então grande parte da comunidade astronômica passou a adotar esse codinome.

Mas os fenômenos lunares não param por aí. Nos próximos três meses teremos bons motivos para olharmos pro astro que embeleza nossas noites. Amanhã, dia 29, começa a temporada de Superluas do ano, que terá continuação nos meses de outubro e setembro.



Você sabe o que é uma Superlua?
Se você está ligado de alguma forma à astronomia, possivelmente já deve ter ouvido falar desse fenômeno. Já que este, diferente do citado anteriormente, ocorre com mais frequência.

Sempre que qualquer corpo celeste atinge sua maior aproximação à Terra, os astrônomos chamam esse momento de perigeu. O perigeu da Lua se dá por volta de 362.600 km da Terra.

A Superlua acontece, tecnicamente, quando ocorre uma Lua Cheia no período entre 24 horas antes ou depois da Lua atingir o seu perigeu. A primeira Superlua, acontecerá nesse dia 29 de agosto. E as próximas no dia 27 de setembro e 26 de outubro.

As Superluas aparentam ser de 12 a 14% maiores e de 25 a 30 vezes mais brilhantes, de acordo com os cientistas. 

Comparação entre uma Lua mais distante e uma “superlua.
(Foto: Blog Mensageiro Sideral)
Portanto, esse evento é um daqueles que não exigem somente o uso de um instrumento para apreciar, basta procurar por um local aberto e observar o quanto quiser. Por isso não se esqueça de olhar para o céu na noite desse sábado para ver um belo espetáculo.

26 de ago. de 2015

Porque a Terra e a Lua estão sempre juntas?



A Força Gravitacional
Ao observarmos o movimento dos corpos celestes vemos que eles não são objetos errantes que seguem trajetórias quaisquer no espaço. Todos eles, sem excessão, percorrem órbitas bem determinadas obedecendo a leis gerais que são válidas em todo o Universo. Isto é importante por nos indicar que os corpos celestes estão sob a ação de forças que os mantém em suas órbitas. Melhor ainda, sabemos que os objetos na Terra interagem e conhecemos as leis que regem essas interações.

Observamos que ao usarmos a primeira lei de Newton e aplicarmos uma força sobre um corpo qualquer, uma pedra por exemplo, atirando-a para cima ela retorna à Terra. Por que isso acontece? Se a única força atuante sobre a pedra fosse o atrito com o ar que forma a nossa atmosfera, a pedra diminuiria a sua velocidade até parar e permaneceria flutuando no ar. No entanto, isso não ocorre. A pedra volta para a superfície da Terra. Uma situação tão simples quanto essa nos mostra que a Terra está exercendo algum tipo de força que atrai a pedra de volta para ela. O mesmo tipo de interação deve ocorrer entre todos os corpos celestes e a ela damos o nome de interação gravitacional.

A descoberta da lei que nos mostra de que maneira os corpos celestes interagem foi feita por Isaac Newton. Aplicando uma ferramenta matemática que ele havia recentemente desenvolvido, chamada fluctions e que hoje é conhecida como "cálculo diferencial", à órbita da Lua em torno da Terra, Newton foi capaz de determinar que a força da gravidade deve depender do inverso do quadrado da distância entre a Terra e a Lua. 

Ao mesmo tempo, hoje sabemos que, segundo a Terceira Lei de Newton, uma vez que a gravidade é uma força exercida por um corpo sobre outro ela deve atuar de modo recíproco entre as duas massas envolvidas. 


A Teoria da Gravitação de Isaac Newton 
Newton deduziu então que:

"A força de atração gravitacional entre dois corpos de massas M e m é diretamente proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que os separa".


Para transformar a proporcionalidade em igualdade Newton introduziu uma "constante de proporcionalidade" na sua equação. Esta constante de proporcionalidade é a constante de gravitação de Newton, representada pela letra G e que tem o valor

G = 6,67 x 10-8 dinas centímetro2/grama2


Na equação acima "dina" é uma unidade de medida de forças. Ela corresponde a gramas.centímetro/segundo2. Uma outra unidade de força também comumente usada é o "newton" que equivale a quilograma.metro/segundo2.

Pela lei da gravitação universal a força de atração gravitacional entre a Terra e a Lua é dada por



onde G é a constante gravitacional, M é a massa da Terra, m é a massa da Lua, e d é a distância entre a Terra e a Lua.

Observações:
- a gravidade é a mais fraca entre todas as forças fundamentais.

- a gravidade é uma força de longo alcance. Veja, na equação acima, que não há qualquer limite para o valor de d, que é a distância entre os corpos.

- a gravidade é uma força somente atrativa. Não existe repulsão gravitacional.

É por causa dessas características que a gravidade domina várias áreas de estudo na astronomia. É a ação da força gravitacional que determina as órbitas dos planetas, estrelas e galáxias, assim como os ciclos de vida das estrelas e a evolução do próprio Universo. 

No final das contas, Terra e Lua se esforçam para ficar sempre juntinhas! hehehe 

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FONTES
Tirinha: Safely Endangered
Informações: Curso de Astrofísica Geral do Observatório Nacional 
Todos os direitos reservados aos autores.

24 de jun. de 2015

A “segunda Lua” da Terra que você provavelmente não conhecia

Foto da Lua tirada por Ludmila Deslandes, colaboradora do Astronomia no Vale do Aço,
com auxílio do monitor Warley Souza. Para a foto, foram utilizados câmera de
smartphone de 8mp e  telescópio dobsoniano de 208mm, com ocular de 10mm. 

Desde muito novos fomos apresentados a um objeto grande e muito brilhante no céu que os nossos ancestrais já chamavam de Lua. A Lua, que desperta forte admiração desde os astrônomos até os bons amantes, símbolo de músicas e poesias, desde milhares de anos. Todos nós a conhecemos e já nos pegamos alguma vez admirando sua beleza no céu noturno.

Mas quando falamos na existência de uma segunda Lua, é de se estranhar não é mesmo? Mas não se assuste, essa história de “segunda Lua” era desconhecida até mesmo pelos astrônomos até pouco tempo.

O que acontece é o seguinte: por uma definição mais científica, definimos a Lua como “satélite natural da Terra”. E recentemente, em 1997, outro objeto, que foi definido como “satélite quasi-orbital da Terra” e recebeu o nome Cruithne 3753, foi descoberto pelos astrônomos. O termo “quasi-orbital” significa que ele não gira em torno da Terra em uma bela elipse, da mesma forma que a lua, ou mesmo os satélites artificiais que estão na nossa órbita.

Cruithne leva cerca de 364 dias para dar uma volta ao redor do Sol, quase o mesmo que a Terra - é por isso que ele parece seguir a Terra e também por isso que ele foi chamado poeticamente (mas tecnicamente incorretamente) de nossa "segunda lua."

Em primeiro lugar, uma rápida explicação do por que Cruithne não é realmente uma lua, em seguida, uma explicação do por que muitos se recusam a aceitar esse fato. Não é uma lua, porque, bem, é um asteroide. Cruithne orbita o Sol, e não a Terra, e seu padrão orbital definitivamente não está ligado à Terra. 


Na imagem, a Lua à esquerda, a Terra ao centro e Cruithne à direita. A imagem é do portal Discovery,
que nomeou Cruithne o "parceiro de dança orbital da Terra". 

De maneira nenhuma Cruithne se caracteriza como um corpo secundário orbitando a Terra - então por que é tão frequentemente referido dessa maneira?

O fato de seu período orbital ser bem semelhante ao da Terra faz com que a tendência seja que esse pequeno corpo celeste se mova em conjunto com a Terra por longos anos, isso faz alguns insistirem em caracterizá-lo como a nossa “segunda Lua.”

A órbita de Cruithne se diferencia muito da Terra em seu formato, não é nem um pouco regular. Veja o vídeo abaixo, que oferece uma ótima visibilidade da órbita do asteroide. Visto desta perspectiva, fica mais fácil de perceber que o corpo não pode ser caracterizado com uma segunda Lua.




Ainda que Cruithne não seja a tão falada segunda lua da Terra, faz parte de uma grande série de objetos que são importantes para os estudos espaciais, conhecer os corpos que orbitam próximos a nós e suas características pode ser o início de muitas explorações futuras. Quem sabe, Cruithne possa, assim como a Lua, um dia ser visitado por nossos astronautas? Seria, sem dúvidas, uma grande conquista para o mundo da Astronomia.

Bacana, não acham? 


14 de abr. de 2015

Os Planetas do Sistema Solar - Terra

O planeta da Vida! Um mundo dinâmico, abundante em água no estado líquido e superfície em constante mudança. 

Imagem da Terra registrada pelo satélite Suomi NPP. 

História 
Não sabemos ao certo a origem do nome do nosso planeta. Para os astrônomos gregos, o planeta era conhecido por Gaia (Titã  que representava a fertilidade). Após a derrota dos Titãs pelo deus do Olimpo ZeusHera passou a representar a fertilidade, porém o nome do planeta Terra continuou o mesmo. Na mitologia Romana, adotaram o nome Terra em homenagem à deusa do solo fértilTellus. 

Observações 
Com o avanço tecnológico, a curiosidade e a necessidade de mais conhecimentos sobre o planeta onde vivemos, foram enviados à orbita diversos satélites. Entre eles  esta o primeiro satélite meteorológico do mundo, enviado nos anos 50 pela NASA pelo projeto TIROS - Satélite de Observação de Televisão Infravermelho. O LANDSAT, também pioneiro na observação terrestre, lançado em 1972 trouxe dados essenciais sobre o planeta. e atualmente o programa Earth Science Enterprise, lançou e coordena 19 satélites em órbita que observam mudanças da Terra e suas consequências, o EOS (Sistema de Observação da Terra). 

Atmosfera 
Camada fina de gás que envolve a Terra, rica em oxigênio e nitrogênio, a atmosfera estende-se por cerca de 500 quilômetros acima da superfície, mas a maior parte esta a menos de 16 quilômetros do planeta. 
Essa camada gasosa bloqueia a passagem da maior parte da radiação ultravioleta proveniente do Sol, impedindo-a de atingir a superfície terrestre e também é responsável por evitar temperaturas extremas no nosso planeta. A pequena quantidade de dióxido de carbono na atmosfera gera o  conhecido efeito estufa, ao contrário do que algumas pessoas imaginam, ele não é o vilão do nosso planeta, mas sim fundamental para a manutenção da vida na Terra, sem ele, a temperatura  global cairia suficiente para congelar os oceanos. Mas como qualquer excesso é prejudicial, ao produzimos dióxido de carbono, contribuímos para o aumento do efeito estufa e como consequência o aumento da temperatura global. | Na imagem: atmosfera terrestre. Por ser gasosa, o limite entre o topo da atmosfera e o resto do espaço não é bem definido.

Estrutura 
A Terra é um planeta rochoso, com superfície sólida de inúmeras montanhas, vales, cânions, planícies, e outras geomorfologias que variam de acordo com o clima e localização. Uma característica marcante do nosso planeta, é o grande volume de água, que corresponde a cerca de 70% da superfície terrestre. 

O interior de planeta é dividido em camadas. A superfície é coberta por água e placas continentais, que flutuam no manto terrestre subjacente parcialmente derretido, que fica acima do manto rochoso sólido e o núcleo central, formado por ferro e níquel, quente e denso. | Na imagem: desenho representativo da estrutura interna do planeta Terra.

Órbita 
Com diâmetro de 12.756 quilômetros, o planeta Terra tem seu dia com 23 horas 56 minutos 4 segundos de duração, o tempo gasto para completar o movimento de rotação (uma volta em torno de si mesma). A distância média do Sol é de 149,6 milhões de quilômetros ou uma unidade astronômica (UA). A translação do planeta possui trajetória elíptica e leva 365 dias, 5 horas 48 minutos 45,97 segundos para completar o movimento à 107244 quilômetros por hora, conhecido como ano terrestre. 

Satélite Natural
Único satélite natural do planeta Terra, a gravidade da Lua atrai a Terra, fazendo os oceanos dos dois lados do planeta se abaularem, produzindo as marés. Como as forças de maré tornam a rotação da Terra mais lenta, a Lua se afasta do nosso planeta cerca de 3 centímetros por ano.

Aurora Boreal e Austral 
A entrada de partículas de vento solar na atmosfera superior e a interação do campo magnético da Terra podem produzir fantásticas aparições no céu noturno, conhecida como aurora boreal ou aurora austral 

Ao entrar na atmosfera terrestre, as partículas de vento solar colidem nos íons de oxigênio e nitrogênio e transferem para eles sua carga de energia. Ao voltar para suas órbitas originais, os elétrons nos átomos de oxigênio e de nitrogênio irradiam energia em forma de luz. Essa luz produz a aurora, e as diferentes cores provêm da irradiação dos diferentes íons. 

Esse fenômeno ocorre nos pólos terrestres, no Norte é conhecido como aurora Boreal, já no Sul recebe o nome de aurora Austral.

Imagem capturada no Canadá, Aurora Boreal. 


Fontes: Aurora BorealImagem Estrutura InternaAtm Revolution, Livro: Guia Ilustrado Zahar Astronomia (Ian Ridpath)

3 de abr. de 2015

Lua de Sangue nesse 4 de abril!



Conhecido popularmente como "Lua de Sangue", um eclipse lunar acontecerá na madrugada de sexta para sábado (4). O fenômeno em que a Lua é coberta pela sombra da Terra, e pode adquirir uma tonalidade avermelhada, infelizmente não poderá ser visto do Brasil. Mas poderá ser contemplado da Ásia, região do Pacífico e da América do Norte.

Gráfico da NASA, mostrando relação entre a Lua e a sombra da Terra

De acordo com informações da agência espacial americana, o eclipse total (em que a lua fica totalmente encoberta) deve durar apenas 12 minutos. O eclipse parcial, cerca de três horas e meia, e a penumbra, quando a sombra começa a atingir a lua, cerca de quatro horas e cinquenta minutos. A NASA também disponibilizou um vídeo, que mostra deve ser o eclipse:


Essa é a terceira ocorrência da tétrade de eclipses lunares, que estavam previstas para ocorrer entre 2014 e 2015. A última deve ocorrer em setembro deste ano, terá uma duração maior e poderá ser vista do Brasil.

Para os brasileiros que desejarem acompanhar o eclipse lunar, o site intenacional Slooh fará transmissão online. Para ser redirecionado para o site específico, clique na imagem abaixo:



Um bom feriado e até breve, pessoal!

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Fonte:
Vídeo: NASA
Imagem 1: Pinterest
Imagem 2: NASA
Outras informações: EBC - Empresa Brasil de Comunicação S/A

27 de mar. de 2015

O que aconteceria se a Lua fosse substituída por um buraco negro? Quais seriam os impactos no nosso planeta?


Buraco negro (concepção artística).
Ilustração: 
NASA/JPL-Caltech  [domínio público]

Um buraco negro com a mesma massa Lunar seria tão pequeno que poderia passar por qualquer peneira, seu volume seria o mesmo de um grão de areia fino ou médio.

Se a o invés da Lua tivéssemos um buraco negro com mesma massa e posição que o nosso satélite natural, as marés na Terra não se alterariam. Da mesma forma como acontece hoje com a Lua, o buraco negro lunar teria o papel de estabilizar a órbita do nosso planeta.  

Com a Lua reduzida a um pequeno ponto, o planeta Terra não receberia a luz que hoje ela reflete, o que afetaria todos os tipos de animais de hábitos noturnos. Além disso, a Terra ficaria mais fria por não contar mais com o aquecimento da Lua. Em um balanço geral, a mudança da temperatura no nosso planeta seria pequena ao levarmos em conta que a Lua é de cinco ou seis ordens de magnitude mais fraca que o Sol. Medições mostram que a temperatura global do planeta Terra varia em ciclos de aproximadamente 28 dias, durante a Lua cheia a temperatura é uma pequena fração de grau mais alta que nas outras fases lunares. Porém essa diferença de temperatura é influenciada principalmente pela translação da Lua ao redor da Terra onde a Lua fica mais próxima ao Sol na fase cheia. 

Com a incidência da luz solar na Lua, ela irradia calor em forma de luz infravermelha. Essa energia afeta a temperatura do nosso planeta cerca de 10 vezes mais do que a luz visível da Lua, mas ainda cerca de 10 vezes menos que o efeito da gravidade da Terra se movendo mais perto e mais longe do Sol. Essa radiação infravermelha aquece a Terra cerca de 17°C.

Sem o luar, o planeta esfriaria ligeiramente. Mas, dado o ritmo acelerado em que adicionamos CO2 na atmosfera, poderíamos sentir a diferença de temperatura apenas em um par de semanas.

A radiação Hawking supõe que os buracos negros que perdem mais matéria do que ganham, evaporam, encolhem e consequentemente desaparecem. Se o buraco negro lunar fosse ainda menor, poderia desaparecer pelo efeito da radiação, porém pelo valor da sua massa ele absorveria mais energia do que seria emitida.

Esse buraco negro seria realmente preto. Pelo menos se não absorvesse nada. Os buracos negros emitem radiação ao absorverem os objetos, o redemoinho de matéria aquece à medida que entra no buraco negro, fazendo-o brilhar intensamente. 
 
Não haveria muitos objetos para o buraco negro sugar, ele passaria a maior parte do tempo alterando drasticamente as órbitas de partículas de poeira nas proximidades. Algo como um grão de areia empurrando outros grãos ao seu redor.


Então, por mais fascinante que sejam os buracos negros, trocar a Lua por um seria tão interessante quanto por poeira.


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Fonte: What if?

20 de fev. de 2015

Já pensou em como é o 'lado oculto' da Lua?

Existe um lado da Lua que nunca é visível do planeta Terra. Conseguimos ver apenas um hemisfério devido à rotação sincronizada do satélite e o planeta. O tempo que a Lua leva para completar sua rotação é o mesmo que ela leva para dar uma volta ao redor do nosso planeta. Tornando impossível a visão dessa aréa pela superfície terreste.

Na busca de informações do lado oculto do nosso satélite natural, a Nasa realizou um mapeamento com o auxílio da espaçonave-robô Lunar Reconnaissance Orbiter (Orbitador de Reconhecimento Lunar) e recentemente divulgou um vídeo com as imagens coletadas em uma animação. Veja por si mesmo o lado oculto da Lua. 



O lado oculto da Lua abriga um número muito maior de crateras que o lado visível pela Terra, entre elas esta a bacia do Polo Sul-Aitken, uma das maiores crateras de impacto no Sistema Solar. Esta depressão tem cerca de 2.200 km de diâmetro e 13 km de profundidade. Essas crateras são formadas pela proteção que o satélite dá ao planeta, agindo como um escudo contra objetos vindos em direção à Terra. 

E ao contrário do que muita gente imaginava, o lado oculto da Lua, também popularmente conhecido como  "lado escuro da Lua" recebe muita incidência de luz, pois não sofre interferência de eclipses.




Fonte: Exame
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