Imagem 1: Concepção artística das partículas dos anéis de Saturno. Fonte: Centro do Universo. |
Os grandiosos anéis de Saturno são formados
por partículas de gelo que variam no tamanho de alguns centímetros
a cerca de 10 metros e provavelmente são resultados de um
grande impacto cósmico em um passado distante. Mas, no nosso Sistema
Solar, Saturno não é o único com essas características. Além
dele, Júpiter, Urano e Netuno e alguns asteroides como Chariklo e
Chiron também possuem anéis. Certamente, anéis planetários
também são encontrados em corpos além do Sistema Solar.
Imagem 2: Ilustração dos anéis de Saturno. Fonte: Solar System. |
A abundância de partículas de diferentes
tamanhos segue com precisão a lei matemática dos cubos
inversos, onde partículas de 2
metros de diâmetro são oito vezes menos abundante que as partículas
de 1 metro, a abundância de partículas de 3 metros é 27 vezes
menor, e assim sucessivamente. Essa premissa é válida para tamanhos
de cerca de 10 metros, para tamanhos maiores existe uma redução
abrupta na abundância das partículas.
A forma como as partículas nos anéis se
agrupam era um mistério até agora para os cientistas.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de
Leicester estudou a distribuição dos anéis de Saturno e acreditam
que a mesma regra seja universal e se aplica a todos os anéis
planetários que possuem partículas de natureza similar.
Os cientistas do estudo descobriram que ao
longo do tempo as pequenas partículas nos anéis se fundem ao
colidirem lentamente formando partículas maiores. Já
as grandes partículas têm maior chance de colidirem em alta
velocidade, o que as destruiria em vez de se fundirem, com
probabilidade de cerca de 1 em cada 10.000.
Esses constantes choques são responsáveis
pela distribuição dos tamanhos das partículas nos anéis. A
evidência desse modelo foi apoiada por dados das sondas Cassini e
Voyager.
Fonte: IFLScience
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