O que você sabe sobre montagem de
telescópios?
No post de hoje concluímos as
orientações iniciais para quem deseja adquirir um telescópio, falando dos tipos de montagens existentes. Mais uma vez, chamamos sua
atenção para estar sempre atento à sua real necessidade, de forma que faça
aquisições que aliem custo x benefício/uso.
Chamamos de MONTAGEM para telescópio à estrutura destinada a sustentação do tubo e os demais acessórios ópticos que compõem o telescópio. Um iniciante que compra seu primeiro telescópio se preocupa em adquirir um instrumento que apresente boas imagens e principalmente um grande aumento, deixando de lado este componente muito importante. Uma montagem que possui uma estrutura muito leve faz com que qualquer toque ou mesmo uma leve brisa produza uma vibração que pode persistir por alguns segundos prejudicando a visão dos objetos. Uma boa montagem deve apresentar uma estrutura forte, robusta e proporcional com as dimensões do tubo. Existem dois tipos distintos de montagens: a azimutal e a equatorial. No caso da montagem equatorial existem diversos tipos e a mais conhecida é a montagem equatorial alemã.
A montagem equatorial possui dois eixos ortogonais entre si, ou seja, formando um angulo de 90 graus. Um desses eixos, chamado de eixo de ascensão reta ou polar, é posicionado de forma paralela ao eixo de rotação da Terra permitindo assim o acompanhamento dos astros por meio de um único movimento.
O outro eixo chamado de declinação é colocado perpendicularmente ao eixo polar. Esse tipo de montagem apresenta uma construção bem mais complexa que a azimutal, pois exige grande precisão nos eixos, no sistema de engrenagens e motorização.
A montagem deve ser sustentada por uma estrutura bem robusta e pesada como tripés apropriados ou mesmo pedestais fixados ao solo. Para funcionar corretamente a montagem deve apresentar um posicionamento preciso com o eixo polar voltado para o sul ( para os países do hemisfério sul ) e a inclinação do eixo de ascensão reta correspondente com a latitude no local. Esta montagem também trabalha com círculos graduados ( ascensão reta e declinação ) que permitem a localização de objetos por meio de coordenadas.
A montagem equatorial possui dois eixos ortogonais entre si, ou seja, formando um angulo de 90 graus. Um desses eixos, chamado de eixo de ascensão reta ou polar, é posicionado de forma paralela ao eixo de rotação da Terra permitindo assim o acompanhamento dos astros por meio de um único movimento.
O outro eixo chamado de declinação é colocado perpendicularmente ao eixo polar. Esse tipo de montagem apresenta uma construção bem mais complexa que a azimutal, pois exige grande precisão nos eixos, no sistema de engrenagens e motorização.
A montagem deve ser sustentada por uma estrutura bem robusta e pesada como tripés apropriados ou mesmo pedestais fixados ao solo. Para funcionar corretamente a montagem deve apresentar um posicionamento preciso com o eixo polar voltado para o sul ( para os países do hemisfério sul ) e a inclinação do eixo de ascensão reta correspondente com a latitude no local. Esta montagem também trabalha com círculos graduados ( ascensão reta e declinação ) que permitem a localização de objetos por meio de coordenadas.
A montagem forquilha também é muito utilizada em observatórios e por astrônomos amadores. Esta montagem possui uma estrutura de dois braços semelhante à letra "U" e o tubo do telescópio é colocado entre esses braços. O tubo faz o movimento de declinação dentro da forquilha e na base dessa estrutura encontra-se o eixo polar com o sistema de engrenagens, motor e inclinação compatível com a latitude local.
Esta montagem pode ser feita com tripés ou em estruturas mais robustas e pesadas como é o caso da montagem chamada disco polar que é usada com mais freqüência em telescópios profissionais e de grande porte. Neste caso toda a estrutura da montagem é apoiada diretamente no chão e com isso é preciso deixar o telescópio fixo no local e protegido por uma cúpula ou outro tipo de estrutura.
Esta montagem pode ser feita com tripés ou em estruturas mais robustas e pesadas como é o caso da montagem chamada disco polar que é usada com mais freqüência em telescópios profissionais e de grande porte. Neste caso toda a estrutura da montagem é apoiada diretamente no chão e com isso é preciso deixar o telescópio fixo no local e protegido por uma cúpula ou outro tipo de estrutura.
Montagens altazimutais
não computadorizadas são uma opção mais barata, mas não são ideais para a
visualização de objetos no espaço profundo. Montagens altazimutais
computadorizadas são capazes de usar coordenadas e ser apontadas precisamente
em direção a um determinado objeto no céu.
As montagens
equatoriais são capazes de rastrear objetos em relação à rotação da Terra, o que
é necessário para a visualização de objetos fracos e distantes no tempo. Este
movimento pode ser feito manualmente ou por meio de um motor. O custo adicional
associado às montagens equatoriais pode ser mais do que o necessário para a
maioria dos astrônomos iniciantes.
A principal característica da montagem equatorial tipo chassi são dois braços paralelos entre si responsáveis pela sustentação de toda a óptica. O tubo é colocado entre os dois braços realizando o movimento de declinação. Nas extremidades dos braços encontramos as estruturas que proporcionam à montagem a inclinação necessária para que o movimento de acompanhamento se processe de forma correta. Essa inclinação é feita de acordo com a latitude do local onde o telescópio é instalado. Por ser uma montagem pesada, complexa e de grandes dimensões a montagem tipo chassi é encontrada com freqüência em grandes observatórios sendo pouco popular entre os amadores. Um bom exemplo de telescópio com essa montagem é o telescópio de monte Wilson.
Por último, a montagem equatorial tipo berço, que possui muitas semelhanças com a montagem em chassi. Esta montagem também possui os mesmos braços que suportam o tubo e os componentes ópticos. Temos também as estruturas que dão à inclinação ideal para o movimento de acompanhamento. A principal diferença é que este tipo de montagem possibilita a observação de astros próximos ao pólo celeste. Na montagem tipo chassi os dois braços são separados por uma barra que impede de apontar o telescópio para a região polar. Este problema foi resolvido na montagem tipo berço com a colocação de uma barra com forma semelhante a uma ferradura. Um exemplo clássico dessa montagem é o grande telescópio Hale de Monte Palomar.
Por último, a montagem equatorial tipo berço, que possui muitas semelhanças com a montagem em chassi. Esta montagem também possui os mesmos braços que suportam o tubo e os componentes ópticos. Temos também as estruturas que dão à inclinação ideal para o movimento de acompanhamento. A principal diferença é que este tipo de montagem possibilita a observação de astros próximos ao pólo celeste. Na montagem tipo chassi os dois braços são separados por uma barra que impede de apontar o telescópio para a região polar. Este problema foi resolvido na montagem tipo berço com a colocação de uma barra com forma semelhante a uma ferradura. Um exemplo clássico dessa montagem é o grande telescópio Hale de Monte Palomar.
Próximos Passos
Qualquer
pessoa pode possuir um telescópio extravagante, mas saber como usá-lo
corretamente é o que torna alguém um bom astrônomo. Aprender a identificar as
constelações e utilizá-las como pontos de referência para encontrar outros
alvos é extremamente importante e vai demandar algum esforço, mas não é
demasiado complicado ou impossível, mesmo para jovens observadores do céu.
Se você está
começando agora, pode ser extremamente útil se juntar a um clube de astronomia
local e ter alguém com experiência para demonstrar como usar os recursos do
telescópio e ajudar a localizar alvos no céu. Astrônomos amadores experientes
também podem ajudar a explicar os fatores ambientais que podem influenciar na observação,
tais como alta umidade. Além disso, adquirir algum conhecimento inicial irá te
ajudar a compreender todas as questões técnicas que comentamos nos posts
anteriores, e certamente te dará uma orientação melhor antes de adquirir
qualquer equipamento.
Além disso,
existem muitos livros voltados para astrônomos iniciantes de todas as idades,
que introduzem os conceitos básicos necessários para navegar no céu noturno.
Livros sozinhos não são substitutos para a experiência prática adquirida com o
aprendizado com um grupo em um clube de astronomia, mas eles são suplementos
fantásticos.
Se interessou
e não sabe por onde começar? Temos boas notícias!
Você pode SEMPRE participar com a gente nos Domingos Astronômicos, eventos que
promovemos periodicamente no CEFET-Timóteo. Basta ficar atento ao blog.
Divulgaremos sempre por aqui as datas dos eventos. A entrada é gratuita, e
nossos telescópios estarão à sua espera. Assim você pode “experimentar” o céu
antes de adquirir seus próprios equipamentos.
Se você é
aluno de escola pública ou particular aqui no Vale do Aço, pode também pedir ao
seu professor de Física/Ciências que agende uma visita ao projeto Astronomia no Vale do Aço. Essa
visita também é gratuita e com uma grande vantagem: o atendimento será
totalmente voltado para você e sua turma.
Se você é
professor aqui no Vale do Aço ou em qualquer outro lugar, sinta-se convidado
para trazer seus alunos também. Entre em contato com a gente para agendarmos uma visita!
E, se você é
aluno de ensino médio ou curso superior e tem interesse de participar de um
grupo de estudos em astronomia, fique atento! Em breve vamos abrir chamada para participação no nosso grupo de
estudos!
Até a próxima,
pessoal!
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Texto produzido pelo aluno João Carlos, bolsista do Astronomia no Vale do Aço. Orientado e complementado por Ludmila Deslandes, voluntária do projeto.
Informações acerca das montagens de telescópios reproduzidas desde telescopiosastronomicos.com.br
Outras informações: IFLS
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Texto produzido pelo aluno João Carlos, bolsista do Astronomia no Vale do Aço. Orientado e complementado por Ludmila Deslandes, voluntária do projeto.
Informações acerca das montagens de telescópios reproduzidas desde telescopiosastronomicos.com.br
Outras informações: IFLS
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