4 de mar. de 2015

Guia do Astrônomo Amador Iniciante – Telescópio (Parte 2)


Você sabia que telescópios ópticos diferem na maneira como coletam a luz e formam uma imagem? Isso faz com que cada um tenha prós e contras, e isso só pode ser avaliado sabendo qual a necessidade de quem vai usá-lo para observação.
Acompanhe o artigo com a gente, e depois nos conte: qual o melhor telescópio para o seu uso?

Telescópio Refrator
Telescópios refratores têm sido utilizados desde o início dos anos 1600 e têm um formato bastante tradicional. Uma lente objetiva desvia a luz através de um tubo fechado e uma lente ocular endireita a imagem para fora do outro lado, fazendo com que pareça clara. Telescópios de refração são bem conhecidos por oferecer um grande detalhe quando se olha para a lua e os planetas.
Devido ao fato de as lentes serem fixas dentro de um tubo selado, a poeira não entra, o que elimina a necessidade de retirar as lentes para limpeza. Isso reduz drasticamente a quantidade de manutenção necessária nos cuidados com o equipamento. Além disso, isto dá ao telescópio um pouco mais de durabilidade, pois as lentes não mudam de lugar ou precisam ser colimadas antes da utilização.
Prós: baixa manutenção, detalhes nítidos em objetos brilhantes, pode ser usado para ver através de grandes distâncias em terra.
Contras: Mais caro em relação ao tamanho da abertura, tamanho menor da abertura, não é bom para visualização profunda do céu ou visualização de objetos com pouco brilho.



Refletor
Telescópios refletores criam imagens permitindo que a luz entre através da abertura em uma extremidade do tubo e seja conduzida por um espelho curvo primário no lado oposto até um espelho secundário plano, perto da abertura, onde é amplificada e dirigida para a ocular. Eles geralmente têm aberturas maiores do que os refratores, permitindo-lhes ver objetos mais fracos.
Existem muitos tipos diferentes de telescópios refletores, com diferentes configurações para o espelho secundário e a ocular. Eles são um pouco menores do que os telescópios refratores, tornando-os mais fáceis de transportar. Além disso, eles podem ser facilmente montados para visualização segura, resistente. Telescópios Dobsonianos são relativamente grandes, mas produzem imagens surpreendentes.
Prós: Abertura grande, tamanho de abertura mais barato, fácil de transportar, estável.
Contras: Óticas terão de ser limpas, os espelhos podem ficar desalinhados.


Catadióptricos
Telescópios catadióptricos são híbridos de refletores e refratores, usando lentes e espelhos para criar uma imagem. A luz passa primeiro através de uma lente corretora antes de ser refletida pelo espelho curvo primário em um espelho plano secundário, e, em seguida, para a ocular. Isto basicamente "dobra" a ótica, permitindo que uma imagem incrivelmente detalhada possa ser produzida num espaço relativamente pequeno. O tubo fechado diminui a quantidade de poeira que entra, mas, ocasionalmente, precisam ser limpos.
Existem dois tipos principais de telescópios catadióptricos: Schmidt-Cassegrain e Maksutov-Cassegrain. Maksutov usa uma lente mais espessa e espelho secundário menor do que os telescópios Schmidt. Embora isso torne-os um pouco mais pesados, produzem uma imagem ligeiramente mais nítida.
Prós: poeira Interna minimizada, grande abertura, ótimos para astrofotografia.
Contras: As lentes precisam ser colimadas, mais caro do que os refletores.


No próximo post falaremos sobre montagens de telescópios e daremos dicas sobre os próximos passos para quem está ansioso para começar a observar o céu! 

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Até a próxima, pessoal!


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Texto produzido pelo aluno João Carlos, bolsista do Astronomia no Vale do Aço

Fontes:
http://www.telescopiosastronomicos.com.br/
http://www.iflscience.com/space/beginner-s-telescope-buying-guide

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