23 de mar. de 2011

A "Super Lua" e o terremoto Japonês


“Super Lua”, como esse fenômeno é conhecido, ocorre com o satélite mais próximo da Terra

Com um céu livre de cobertura de nuvens, observadores puderam perceber um fenômeno que ocorre apenas periodicamente: a lua cheia no perigeu (à menor distância da Terra) no último sábado (19/03). Um pequeno exagero, é claro, pois será praticamente impossível distinguir uma “super lua” de uma lua cheia convencional.

A razão disso é que a Lua esteve mais próxima da Terra no dia 19: a distância de 356.574 km, ou seja, 6.530 km mais próxima do planeta que usualmente. Esse fenômeno ocorre a cada 18 anos.

A lua estará mais exuberante para os observadores quando atingir o ponto máximo do ciclo, conhecido como ‘Perigeu Lunar’. Pesquisadores, sismólogos e vulcanólogos, refutam enfaticamente rumores que circulam na internet de que a catástrofe que afetou o Japão resultou dessa aproximação lunar e que ainda novos terremotos podem ocorrer em função disso. Novos terremotos podem, de fato, ocorrer, mas resultam da acomodação da pressão entre as placas tectônicas em interação e não de um efeito significativo da maior aproximação da Lua devido sua órbita elíptica em torno da Terra. Cientistas do Centro de Investigação Geológica (CIG) dos Estados Unidos, enfatizam que a “Super Lua” não teve relação alguma com o tsunami japonês.

Publicado originalmente em http://www2.uol.com.br/sciam.

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