29 de out. de 2014

20 curiosidades sobre GALÁXIAS

Na imagem, galáxias se colidindo NGC 4038 e 4039.
B. Whitemore/NASA, ESA and the Hubble Heritage Team (STSC/AURA)-ESA/Hubble Collaboration
1. O filósofo Immanuel Kant, no século XVIII, foi o primeiro a teorizar que a Via Láctea não era a única galáxia no universo. Ele cunhou o termo “universo ilha” para descrever a galáxia.
2. Os astrônomos estimam hoje que haja cerca de 100 bilhões de galáxias no universo observável.
3. Um dos primeiros usos do nome Via Láctea em inglês foi no poema “A Casa da Fama” de Chaucer, no século XIV. Ele comparou a galáxia a uma rodovia celestial.
4. Ainda falando sobre rodovias, devido à expansão do universo, as galáxias estão se afastando da nossa. As galáxias mais distantes estão se afastando muito mais rápido que as galáxias mais próximas da Via Láctea.
5. Algumas das galáxias se afastando da Via Láctea são elipsoidais, como bolas de futebol americano. As galáxias também podem ser finas e planas, com braços tentáculos, assim como a Via Láctea.
6. As galáxias pode ter formas irregulares também, incluindo muitas galáxias anãs. Essas galáxias, as menores do universo, contêm apenas algumas centenas ou poucos milhares de estrelas (comparadas às 100 bilhões de estrelas na Via Láctea).
7. Você frequentemente encontrará galáxias anãs agrupadas ao redor de galáxias maiores.
8. Galáxias anãs frequentemente perdem suas estrelas para suas vizinhas maiores por causa da gravidade. Com o afastamento das estrelas pelo céu, as galáxias menores são desfeitas. Infelizmente isso não pode ser visto a olho nu.
9. Você também não pode ver o enorme buraco negro escondendo-se no centro da Via Láctea, apesar de você estar olhando para a direção certa. Segundo os cálculos feitos, o buraco negro fica na direção da constelação de Sagitário.
10.  A maioria das galáxias têm buracos negros em seus centros, e os astrônomos sugerem que sua massa seja cerca de 1/1000 da massa de sua galáxia hospedeira.
11. Duas das galáxias mais próximas da Via Láctea – a Pequena e a Grande Nuvem Magelânica – podem não ter buracos negros. Ou, devido ao fato de ambas serem galáxias de baixa massa, seus buracos negros podem ser muito pequenos para serem detectados.
12. Toda galáxia tem poeira. Produzida pelas estrelas, a poeira faz com que a luz pareça mais vermelha do que realmente é quando observada, o que pode dificultar para os astrônomos o estudo das propriedades das estrelas.
13. Essa poeira pode viajar também. Algumas galáxias conduzem ventos galácticos, expelindo poeira e gás a centenas de quilômetros por segundo para o meio intergaláctico, o espaço entre as galáxias.
14. Esses ventos são causados pela pressão que a luz das estrelas exerce sobre a poeira e o gás; os ventos galácticos mais velozes estão em galáxias mais distantes da nossa, que estão formando estrelas mais rápido que a Via Láctea.
15. A Via Láctea gira a cerca de 250 quilômetros por segundo (cerca de 560.000mph). Uma volta completa dura cerca de 200 milhões de anos.
16. Num ciclo galático atrás, os dinossauros dominavam a Terra.
17. As galáxias giram mais rápido do que o previsto baseado na gravidade de suas estrelas. Os astrônomos supõem que essa força gravitacional extra venha da matéria escura, que não emite ou reflete luz.
18. Se as estrelas dentro de cada galáxia fossem reduzidas ao tamanho de uma laranja, por exemplo, elas estariam cerca de de 4.800 quilômetros distantes uma da outra.
19. Se as galáxias, por sua vez, fossem reduzidas ao tamanho de uma maçã, suas galáxias vizinhas estariam a uma distância de poucos metro. A proximidade relativa das galáxias significa que elas, ocasionalmente, se mesclam.
20. Daqui a 4 bilhões de anos, a Via Láctea irá se fundir com a galáxia de Andrômeda. O resultado desse processo, que vai durar pelo menos algumas centenas de milhões de anos, será uma nova galáxia com formato elipsoidal, já apelidada de “Lactomeda” (“Milkomeda” em inglês).

Tradução livre do artigo de Katherine Kornei, publicado na revista Discover em 02/10,2014. Todos os direitos reservados ao autor. Link direto para a reportagem (em inglês): clique aqui

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