Na imagem, galáxias se colidindo NGC 4038 e
4039.
B. Whitemore/NASA, ESA and the Hubble Heritage Team
(STSC/AURA)-ESA/Hubble Collaboration
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1. O filósofo Immanuel Kant, no século XVIII,
foi o primeiro a teorizar que a Via Láctea não era a única galáxia no universo.
Ele cunhou o termo “universo ilha” para descrever a galáxia.
2.
Os astrônomos estimam hoje que haja
cerca de 100 bilhões de galáxias no universo observável.
3. Um dos primeiros usos do nome Via Láctea em
inglês foi no poema “A Casa da Fama” de Chaucer, no século XIV. Ele comparou a galáxia a
uma rodovia celestial.
4. Ainda falando sobre rodovias, devido à expansão
do universo, as galáxias estão se afastando da nossa. As galáxias
mais distantes estão se afastando muito mais rápido que as galáxias mais
próximas da Via Láctea.
5. Algumas das galáxias se afastando da Via Láctea
são elipsoidais, como bolas de futebol americano. As galáxias também podem ser
finas e planas, com braços tentáculos, assim como a Via Láctea.
6. As galáxias pode ter formas irregulares também,
incluindo muitas galáxias anãs. Essas galáxias, as menores do universo, contêm
apenas algumas centenas ou poucos milhares de estrelas (comparadas às 100
bilhões de estrelas na Via Láctea).
7. Você frequentemente encontrará galáxias anãs
agrupadas ao redor de galáxias maiores.
8. Galáxias anãs frequentemente perdem suas
estrelas para suas vizinhas maiores por causa da gravidade. Com o afastamento
das estrelas pelo céu, as galáxias menores são desfeitas. Infelizmente isso não
pode ser visto a olho nu.
9. Você também não pode ver o enorme buraco
negro escondendo-se no centro da Via Láctea, apesar de você estar olhando para a
direção certa. Segundo os cálculos feitos, o buraco negro fica na direção da
constelação de Sagitário.
10. A maioria das galáxias têm buracos negros em
seus centros, e os astrônomos sugerem que sua massa seja cerca de 1/1000 da
massa de sua galáxia hospedeira.
11. Duas das galáxias mais próximas da Via Láctea
– a Pequena e a Grande Nuvem Magelânica – podem não ter buracos negros. Ou,
devido ao fato de ambas serem galáxias de baixa massa, seus buracos negros
podem ser muito pequenos para serem detectados.
12. Toda galáxia tem poeira. Produzida pelas
estrelas, a poeira faz com que a luz pareça mais vermelha do que realmente é
quando observada, o que pode dificultar para os astrônomos o estudo das
propriedades das estrelas.
13. Essa poeira pode viajar também. Algumas
galáxias conduzem ventos galácticos, expelindo poeira e gás a centenas de
quilômetros por segundo para o meio intergaláctico, o espaço entre as galáxias.
14. Esses ventos são causados pela pressão que a
luz das estrelas exerce sobre a poeira e o gás; os ventos galácticos mais
velozes estão em galáxias mais distantes da nossa, que estão formando estrelas
mais rápido que a Via Láctea.
15. A Via Láctea gira a cerca de 250 quilômetros
por segundo (cerca de 560.000mph). Uma volta completa dura cerca de 200 milhões
de anos.
16. Num ciclo galático atrás, os dinossauros dominavam
a Terra.
17. As
galáxias giram mais rápido do que o previsto baseado na gravidade de suas
estrelas. Os astrônomos supõem que essa força gravitacional extra venha da
matéria escura, que não emite ou reflete luz.
18. Se as estrelas dentro de cada galáxia fossem
reduzidas ao tamanho de uma laranja, por exemplo, elas estariam cerca de de
4.800 quilômetros distantes uma da outra.
19. Se as galáxias, por sua vez, fossem reduzidas
ao tamanho de uma maçã, suas galáxias vizinhas estariam a uma distância de
poucos metro. A proximidade relativa das galáxias significa que elas,
ocasionalmente, se mesclam.
20. Daqui a 4 bilhões de anos, a Via Láctea irá
se fundir com a galáxia de Andrômeda. O resultado desse processo, que vai durar
pelo menos algumas centenas de milhões de anos, será uma nova galáxia com
formato elipsoidal, já apelidada de “Lactomeda” (“Milkomeda” em inglês).
Tradução livre do artigo de Katherine Kornei,
publicado na revista Discover em 02/10,2014. Todos os
direitos reservados ao autor. Link direto para a reportagem (em inglês): clique aqui
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