Três telescópios poderosos localizados na Terra e o telescópio espacial da Nasa, o Swift, foram usados para estudar a explosão e os resultados da observação mostraram com detalhes nunca vistos antes como elementos mais pesados - como oxigênio e ferro - foram atirados para fora da bola de fogo em expansão resultante da explosão.
Vinte minutos
A SN 2011fe é uma supernova do tipo 1 e a observação da explosão deu aos cientistas informações valiosas sobre como as explosões ocorrem nesta classe de estrelas. As supernovas do tipo 1 são importantes, pois sempre produzem a mesma quantidade de luz e isto permite que os astrônomos as usem como "velas cósmicas" para determinar o tamanho e a taxa de expansão do universo.
Mas a forma precisa como estas explosões ocorriam era um mistério. "O que causa estas explosões dividia profundamente a comunidade astronômica. A SN 2011fe é como uma Pedra de Rosetta das supernovas do tipo 1", disse o professor Shri Kulkarni, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, um dos autores da pesquisa sobre a explosão publicada na revista Nature.
Os cientistas conseguiram calcular o momento da explosão com uma diferença de 20 minutos. Peter Nugent, do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos, localizou o sinal da supernova pela primeira vez em agosto, enquanto analisava dados coletados pelo telescópio no Monte Palomar, Califórnia.
"Nossas primeiras observações confirmaram algumas suposições a respeito das supernovas do tipo 1 (...). Mas este olhar mais aproximado também nos fez descobrir coisas que ninguém tinha sonhado antes", disse.
Fonte: Terra Notícias
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