Dados obtidos no observatório Herschel da agência espacial europeia (ESA) levam cientistas a acreditar que a colisão entre galáxias não é necessária para causar o nascimento de estrelas, conforme se pensava antes. O Herschel observou mais de mil galáxias no universo a diferentes distâncias da Terra. O telescópio tem a capacidade de detectar luz infravermelha. Isso lhe permite registrar o nascimento de estrelas de maneira nunca antes alcançada.
Cientistas já sabiam que a fase com a maior formação de estrelas no universo foi há cerca de 10 bilhões de ano. À época, se formavam cerca de 100 vezes mais estrelas do que hoje. Mas acreditava-se que era a colisão entre galáxias que gerava o nascimento de novos astros. Agora, percebe-se que estrelas muito antigas se formaram de forma diferente.
As análises mostraram que o nascimento de estrelas depende da quantidade de gases que elas possuem mais do que o fato de ocorrerem colisões. Os gases são a matéria prima dos astros e cientistas concluíram, simplesmente, que quanto mais gás uma estrela possui, mais estrelas ela é capaz de gerar. Apenas nas galáxias com pouco gás disponível, as colisões são necessárias.
Fonte: Terra Notícias
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